22 mar O ciclo COVID-19 e a nova pandemia
0s eventos tem probabilidade de ocorrerem novamente, numa matemática sagrada, com sincronicidade, independente do tempo linear, causal. Trata-se de uma gigantesca malha cósmica que nos liga uns aos outros, os efeitos sendo imediatos em conformidade aos nossos atos, mesmo que não os colhamos imediatamente. Assim, tudo que já ocorreu no microcosmo da exislência humana individualizada tem probalidade matemática de ocorrer novalmente com indivíduos diferentes… Temos livre-arbitrio e nossas atitudes são fundamentais para que tenhamos um bom destino, estou ou em outra encarnação futura.”
(Do livro Os Orixa’se o ciclo da vida de Norberto Peixito)
Várias semanas se foram desde o início da epidemia, e atual pandemia, do coronavirus. Mercados fecharam, bolsas cairam, turismo parou… o consumo, até entâo desenfreado, freou. Fotos de satélite mostram diminuiqâo da poluiçâo. Fronteiras se fechavam para os pobres, para os imigrantes, hoje se fecham para todos! Os canais de Veneza, sem turismo, voltaram a ter suas aguas cristalinas.
Aqueles que estâo em casa ocupando a maior parte do seu tempo com noticiários de televisâo ou tempestade de informações vindas das redes sociais, provavelmente nâo sentiram tanta diferenfa do dia-a-dia prévio a atual conjuntura, exceto pela diferença física do ambiente em que se encontram. Ansiedade… tecnologia… excesso de informações… noites de sonos ansiosos… mais do mesmo!
Porém aqueles que optaram por restringir noticiários e filtrar as informações recebidas muito provavelmente estâo “ocupando” seu tempo de forma mais sadia e aproveitando a situação para verdadeiras mudanças interiores, revisâo de hábitos, autocrítica de costumes e pensamentos etc. Cursos, livros, filmes, séries, conversas sem celular ao lado, jantar em família e (pasmem!) com conversas, criatividade com brincadeiras… mais daquilo que deixou de ser “o mesmo”.
Os que se encontram nesse segundo grupo de pessoas já devem ter percebido, apesar de muitos ainda nâo regeitarem o isolamento social necessário, o silêncio das ruas, a diminuição de movimento visíveis…
…a quanto tempo nâo se ouvia o siléncio pela varanda de seu lar? Tudo parece estar se acalmando… quase tudo…
Sim, a pandemia ainda está em expansâo, inclusive em nosso país, e o fluxo energético aqui na Terra estâ intenso, em parte devido aos desencarnes em massa e por diversas regiões do planeta. Mas também por conta da energia que as populaçõess estâo emanando mundo a fora: medo (da morte? da solidâo? do incerto?), desespero, egoísmo (estoque de cloroquina acabaram nas farmâcias em poucos dias!), ansiedade, individualismo e oportunismo (econômico, político) juntos…
Mas, se vocé optou por se isentar dessas energias internas e do convívio com elas, talvez tenha percebido que o planeta parece respirar! A nossa Terra (que nâo é nossa) estava ofegante, cansada…
Poluiçâo, fumaça, queimadas a deixavam com falta de ar…
Carros, caminhões, aviões, fábricas, altas produções, buzinas, gritos a deixavam atordoada…
Rios sem vida, águas paradas, chuvas ácidas, mares poluídos, objetos boiando, poluição em todas as fases do ciclo da âgua estavam prejudicando “sua circulaçâo sanguínea” e o seu “coraçâo” ferindo…
A terra da Terra passou a ter donos, para espaço, para construções, para exploraçâo (petróleo, minérios), a mesma terra que agora recobre corpos sem alma.
A luz? Tem-se de sobra, “criou-se energia”. Vento, Sol, água passaram a nos servir, a nos prover energia elétrica. Não respeitamos as águas… não sentimos mais brisas… olhamos para o céu nâo mais para sentir a luz, o Sol, mas sim para ver aviões e arranha-céus…
Os mares pareciam só servir para fotos (sonhos, exibição, falsa realidade), turismo (dinheiro, vendas), navios cargueiros (produtos, fábrica, vendas, contrabando, dinheiro), cruzeiros (bebidas, festas, comida com gula, cassinos, excessos, dinheiro)…Os rios? Para Lançarmos nossos resíduos orgânicos…
As pessoas não mais sentiam, apenas faziam, no automático, no “de sempre”, cumpriam com sua rotina frenética moderna produtiva tecnologia e . . . sem vida! E esse comportamento foi se multiplicando entre as diversas sociedades e países, independente de idioma, religião ou sistema político-econômico. Essa é a verdadeira e mais perigosa pandemia!
Mas não seria simples pensar que em algum momento esse sistema sucumbiria?
Talvez sim, porém mais interessante pensar que o ser humano daria conta! “Ah logo vão descobrir alguma coisa para isso ou inventar algo para aquilo!” Criou-se uma sociedade focada na matéria, na conquista, na competição e esqueceu-se do fundamental: o equilíbrio (entre si e com os outros) e o respeito (consigo, aos outros e a natureza)!
O mundo mudou mas não parou. Precisa se renovar, se reciclar… o planeta se acalma, respira, se recupera dos nossos excessos, descansa da pior pandemia que ele poderia sofrer: o ser humano! Vamos então fazer silencio e deixá-la descansar logo, para logo se recuperar ! Vamos nos silenciar, sermos produtivos em sentimentos bons, reciclar nossas idéias,respirar fundo e meditar, acalmar, exaltar a paz e união, compartilhar o amor… quem sabe assim a hora em que a Terra acordar desse descanso poderá sentir que o ser humano se tornou uma NOVA PANDEMIA. a da COMPAIXÃO!
Só depende de nós !
Texto enviado pelo Dr Ricardo Moreno – Pai Pequeno do T.E.U.C. Pena Verde 21/03/2020
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