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O arquétipo dos Baianos fundamenta-se na força daqueles que sustentaram o culto aos Orixás em solo baiano inicialmente e em outros locais, principalmente no Norte e Nordeste do Brasil. É uma linha de trabalho de homenagem ao povo brasileiro de forma geral, pois a origem do país ocorreu em solo baiano. Dessa forma, os espíritos que trabalham nessa linha manifestam as características do povo brasileiro: o acolhimento, a simpatia, a alegria, a festividade e a sabedoria em manter o bom humor independentemente do contexto, ser feliz apesar de qualquer obstáculo, buscar sempre enxergar o lado bom de tudo o que acontece na vida, viver a vida com otimismo.

Representam o homem simples, do campo, aquele que teve uma vida difícil, porém que resistiu e superou todos os obstáculos pelo poder da fé e da crença no amor e na caridade. Aprendeu na “escola da vida” e hoje conta a sua história para ajudar-nos a termos coragem e perseverança para superar nossas dificuldades. Os Baianos trazem como mensagem o saber lidar com as adversidades do dia-a-dia, a alegria, a flexibilidade, a maleabilidade, a sociabilidade, a espontaneidade, a motivação e a brincadeira sadia. Ajudam a resgatar a autoestima e a autoconfiança das pessoas.

São Entidades que trabalham de forma cadenciada, num linguajar regional, de fala mansa, mas firme, adotando postura sempre alegre e despojada. São ótimos em desmanchar magias e feitiços. Alguns têm grande afinidade com a Esquerda e percorrem seus domínios com grande desenvoltura.

O Grau Baiano constitui-se de espíritos que estão entre o segundo e o terceiro nível de evolução, e é sustentado por Iansã, mas assim como as outras Entidades, podem trabalhar na influência de outros Orixás. O magnetismo de Iansã está muito presente na manifestação dos Baianos que giram, cantam, dançam, contagiando o ambiente e a todos com o seu Axé

 

Elementos que compõem a oferenda

Fita amarela, 07 velas amarelas, pemba amarela, alguidá para comida, dendê, mandioca cozida, peixe assado ou cozido, coco, quitutes baianos do tipo cuscuz, acarajé, vatapá, bolinhos de peixe, doces de coco, bolos de milho, quindim, etc.; copo de vidro, bebidas tais como batida de coco, de amendoim, pinga com coco, coco verde, coco maduro, água de coco.

Entidade de sapo baiano

Em nosso Templo, desde sempre se apresentaram Entidades dentro da falange Baiana que se denominaram Sapo Baiano. São espíritos que trazem em sua essência de encarnações passadas as injustiças sociais e culturais de toda espécie, preconceitos e até uma vivência violenta, decorrente dos sofrimentos a que foram expostos.

Por terem vivido nessas condições adversas, quando desencarnaram passaram por processos evolutivos onde trabalharam muito o perdão, a empatia e a compreensão da mente humana em seus diversos aspectos e, portanto, se alinharam na falange de Baianos para trazer alívio e auxílio àqueles que sofrem na matéria com magias negativas, calunias, injustiças, problemas judiciais, dificuldades de estudo, e tantas outras dificuldades atuais do cotidiano humano.

Os devotos dessas Entidades têm muita fé em sua vibração e fazem seus pedidos em casos de questões onde há demandas materiais com grandes dificuldades.

Não há nenhuma relação com o animal em si, o sapo, pois na magia com o objetivo de se manipular energias com fins negativos utiliza-se alguns animais pela qualidade de sua vibração. E o sapo é um desses animais.

Essas Entidades apenas se nomearam desta forma para fins de identificação, e se agruparam pois tem uma mesma sintonia vibracional dentro da Linha Baiana.