Caboclo

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Caboclo

A primeira manifestação de Umbanda que se tem notícia é do Caboclo das Sete Encruzilhadas (em 1908 pelo médium Zélio Fernandino de Moraes) que justifica chamar-se “caboclo” por ter sido índio em uma encarnação aqui no Brasil.

São os Caboclos os verdadeiros mentores da Umbanda, se apresentando como linha de frente e de comando dentro da religião, sendo na maioria das vezes quem responde pela chefia e responsabilidade do que é realizado dentro de um Templo de Umbanda.

São Entidades de luz que trabalham transmitindo valores de fraternidade, moral, espiritualização, honra, coragem, caráter, tolerância e caridade. Possuem alto grau vibracional e nos ajudam com seus conselhos e exemplos para nossa evolução espiritual, regem o conhecimento e a passagem dos valores espirituais.

Esses espíritos que estão na linha dos Caboclos são espíritos que estão entre o terceiro e o quarto nível de evolução, portanto estão muito evoluídos e que por amor à humanidade retornam ao plano físico para ajudar, acolher, orientar através dos trabalhos espirituais.

O Caboclo simboliza o indígena, então a forma arquetípica, a forma plasmática que possui incorporado é a de um índio, que se apresenta de maneira simples, firme e séria. Alguns desses espíritos não foram índios em vidas passadas, mas escolhem trabalhar nessas falanges pela semelhança e sintonia com essas vibrações. Quem sustenta o Grau Caboclo é o Orixá Oxóssi, mas os espíritos que trabalham como caboclos podem ser de falanges regidas por qualquer outro Orixá. Como exemplo podemos citar o Caboclo Pena Verde: o nome ‘Pena’ diz que ele é caboclo e a cor ‘Verde’ diz que ele é de Oxóssi. Assim, através do nome, podemos identificar mais facilmente quais são as falanges e quem rege determinado Caboclo. Eles são espíritos ligados à natureza, a vida simples, ao respeito por todo tipo de vida. E é nessa simplicidade, nessa humildade, nesse respeito às coisas que foram criadas por Deus que os Caboclos nos ensinam o desapego, o amor e a melhora interna que devemos ter para nosso crescimento Espiritual.

Caboclo Pena Verde

Entidade regida pelo Orixá Oxóssi, foi o responsável por iniciar os trabalhos no TEUCPV. Atuou através de sua médium, Mãe de Santo, Anna D’Orto, a fundadora do Templo, hoje nossa Mentora Espiritual.

Ele é o responsável pelo comando do Templo, rege a formação da corrente no objetivo de prestar a caridade, a orientação, a proteção e os cuidados no acompanhamento da evolução e desenvolvimento dos Filhos de Santos e dos frequentadores do TEUCPV. Todas as Entidades que se manifestam no Templo seguem suas orientações de prática e conduta.

Ponto de chamada na abertura da Gira

o ponto cantado para a Entidade Caboclo Pena Verde é o mesmo cantado para o Orixá Oxóssi, por ser essa a Entidade de comando de Direita da Casa.

Elementos que compõem a oferenda

Fita verde, 07 velas verdes, cerveja branca, copo de vidro, pemba verde,      toalha verde, alguidás para as comidas (mandioca, peixe assado, frutas, milho verde cozido, etc.), frutas, flores ou folhagens.

Cabocla Jurema

 

Entidade regida pelo Orixá Oxóssi, atua através da médium e atual Mãe de Santo Sonia Aparecida Ruótolo Moreno. É a Entidade herdeira das atribuições e obrigações deixadas pelo Caboclo Pena Verde para continuidade e comando do TEUCPV após a passagem de Anna D’Orto.

É a Entidade de Chefia de Direita de estreita ligação com o Caboclo Pena Verde, a Mentora Espiritual, as Entidades de todas as linhas e o plano dos Orixás. Ela rege uma falange de Caboclas Juremas que se apresentam para os trabalhos no Templo. Tem sob sua responsabilidade, através da Mãe de Santo, conduzir e estabelecer ordem e disciplina; preservar a firmeza da corrente e dos pontos de segurança do Templo; fornecer orientação aos Filhos de Santo e frequentadores, bem como às Entidades que compõem a corrente e às que apoiam os trabalhos; manter e preservar a corrente para que se tenha sempre um ambiente apropriado para a realização dos trabalhos e do manifesto aos Orixás.

Elementos que compõem a oferenda

Fita verde, 07 velas verdes, cerveja branca, copo de vidro, pemba verde,      toalha verde, alguidás para as comidas (mandioca, peixe assado, frutas, milho verde cozido, etc.), frutas, flores ou folhagens.