A Umbanda é monoteísta. Para nós umbandistas Deus é um; aquele que tudo criou, e daquele que vem a vida de todas as criaturas do universo. Ele é infinito em si mesmo e Dele foram geradas energias, forças, divindades que chamamos de Orixás, que se manifestam em diferentes campos de atuação. São as vibrações, as emanações de Deus, são os braços do Criador.
Na Umbanda Deus pode ser cultuado como Olorum, que é palavra de origem yorubá, sendo uma contração de Olodumaré (Senhor Supremo do destino); Olo (Senhor) e Orum (o Além, o Alto, Céu), ou seja, Olorum é o Senhor do Céu. O Senhor supremo que criou e que governa o destino de todas as coisas, o Ser imaterial, invisível, eterno, onisciente, onipotente, onipresente.
Também se usa o nome Zambi para Deus, de origem africana, dos bantos. É o Deus que possui grande poder, Deus supremo, todo poderoso, bom e justo.
A Umbanda como religião recebeu influências sobre sua concepção de Deus dos cultos africanos, do cristianismo, através do sincretismo com a religião católica, da linha do oriente, do Kardecismo. Portanto nossa visão de Deus acaba não sendo algo estagnado, passivo, rotulado. Nossa visão é aberta, se baseia na crença que Deus é amor, é fé, é justiça, é conhecimento, é razão, é evolução, é lei e geração. Criou-nos a Sua imagem e semelhança então somos parte dessa criação, temos em nós a centelha de Deus.