Equilíbrio Mediúnico
É sempre bom lembrarmos que o médium e /ou assistido que está em desenvolvimento deve estar com sua capacidade de discernimento e bom senso altamente em alerta para que ao início de seu contato com os espíritos de luz que foram designados ao trabalho em conjunto possa estar à disposição, sentindo essa Entidade, disponibilizando-se totalmente a que ela ocupe seu corpo, entrando em sintonia com sua energia e assim a incorporação se processe de maneira natural, sem interferência de reações e emoções do próprio médium.
Isso não quer dizer que o médium não tenha consciência daquilo que esta se passando, pois como sabemos, a maioria dos médiuns de incorporação são conscientes e isso é muito bom; ele também ira evoluir e aprender com os ensinamentos e orientações da Entidade que incorporou.
O que devemos separar é o joio do trigo, pois temos muitos espíritos companheiros que irão trabalhar nos bastidores, dando suporte aquele que fará a comunicação. No mundo espiritual ninguém trabalha sozinho!
Vamos exemplificar:
O que ocorre é que a pessoa quando está se iniciando no desenvolvimento de suas capacidades mediúnicas fica extremamente ansiosa, achando que a Entidade está ali e precisa incorporar se não ele vai passar mal, vai sentir tontura, vai ficar carregado. Pura bobagem! Entidade de luz não carrega ninguém! O que pode nos carregar são nossos pensamentos fracos, negativos, egocentristas. Temos que enxergar nossa condição de servidores, de aprendizes, condição essa que deve estar carregada de humildade, de servidão, de felicidade em estar aberto ao que a espiritualidade espera de nós!
Aprenda a sentir, aprenda a se abrir a essas energias que estão ao seu lado. Descubra e sinta quais são as Entidades suas de trabalho de incorporação e quais são as de suporte. Desenvolva a percepção disso e estará contribuindo para que seu desenvolvimento mediúnico transcorra da melhor maneira possível, sem a preocupação de se exibir, de aparentar uma teatralidade que só vai atrapalhar e atrasar sua evolução espiritual.
Texto escrito por Rossana Di Natale